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História de Maria da Fé

Fundada em , a cidade que faz parte da Microrregião de Itajubá, na mesorregião do Sul de Minas, Maria da Fé tem um total de 202.00 km², com uma população de 14247 habitantes, divididos entre o distrito-sede, e os distrito de Pintos Negreiros, Mata do Isidoro, Posses de Maria da Fé e São João de Maria da Fé, sendo um município , fazendo divisa com os municípios de , sendo os nascentes na cidade chamados de .

Maria da Fé-MG

Fundada em , a cidade que faz parte da Microrregião de Itajubá, na mesorregião do Sul de Minas, Maria da Fé tem um total de 202.00 km², com uma população de 14247 habitantes, divididos entre o distrito-sede, e os distrito de Pintos Negreiros, Mata do Isidoro, Posses de Maria da Fé e São João de Maria da Fé, sendo um município , fazendo divisa com os municípios de , sendo os nascentes na cidade chamados de .

História de Maria da Fé

Vindos de Cristina, João Carneiro Santiago e José Correia de Carvalho, obtiveram uma sesmaria formada por terras do local denominado CAMPOS, perto daquele município.

Mais ou menos em meados do século XIX, foi a gleba dividida em duas partes onde cada um instalou sua fazenda, começando com seus escravos e familiares as culturas agrícolas e a exploração das riquezas existentes.

Com a morte de seus primitivos donos, as duas grandes fazendas foram sendo repartidas entre os herdeiros, e isto, aliado às constantes chegadas de moradores, determinou o progresso da região.

A cidade propriamente dita começou a edificar-se em terras de João Ribeiro de Paiva que foi quem primeiro instalou uma casa comercial, de sociedade com o Sr. Honório Costa.

Em seguida construíram-se outras casas e o povoado foi progredindo, até que, em 1859 foi elevado à categoria de distrito, com o nome de CAMPOS DE MARIA DA FÉ e pertencendo ao município de Cristina.

A estação ferroviária foi inaugurada no dia 27 de junho de 1891, trazendo em seu nome a qualificação da emblemática Dona Maria da Fé. Para além de uma simples homenagem à fazendeira pioneira da região, a referida estação acabou por representar a matriz geradora da nova vila que surgia: a VILA DE CAMPOS DE MARIA DA FÉ.

Pode-se inferir que a partir da utilização sistemática da linha férrea, o próprio cotidiano dos moradores apresentou significativas mudanças - como escolas, igreja e pontos comerciais ? as quais simbolizavam a nova fase de crescimento do antigo distrito.

No que toca às questões político-administrativas, a emancipação do município acompanhou a própria dinâmica do desenvolvimento da região: após a criação da Paróquia de Maria da Fé nos idos de 1908 (A Lei nº 566, de 30 de agosto de 1911, emancipou o Distrito, que passou a município com o nome de CAMPOS DE MARIA DA FÉ), a elevação de categoria à cidade foi promulgada no dia 1º de junho de 1912. A sede municipal permaneceria com o nome de Campos de Maria da Fé por mais de vinte anos, e, somente em 07 de setembro de 1923 a denominação passou a ser Maria da Fé, permanecendo até os dias atuais.

Apogeu e crise na economia mariense posteriormente ao movimento emancipatório, a cidade iniciou uma série de obras infra-estruturais, cujos principais aspectos objetivaram dinamizar os serviços de atendimento à população: aberturas de ruas e novas estradas; construções de praças e jardins públicos; instalações dos sistemas de água e eletricidade; formação de grupos escolares e colégios ginasiais; essas e outras realizações acabaram por representar significativas mudanças em Maria da Fé.

Articuladas a esse panorama de prosperidade, as lavouras de batata despontavam como principais responsáveis pelo crescimento sócio-econômico do município. Grande parte dos moradores da região estava envolvida no processo da bataticultura, a qual contemplava as etapas de plantio, colheita, armazenamento e distribuição do produto. A produção atingiu seu respectivo apogeu nas décadas de 70 e 80, época em que Maria da Fé se tornou a maior produtora de batatas no território nacional, com o volume anual de 46 mil toneladas.

Entretanto, no início dos anos 90, observou-se uma acentuada crise na cultura desse gênero, tendo em vista a conjugação dos seguintes fatores: sucessivas pragas nas sementes utilizadas para o plantio; cortes sistemáticos nos investimentos governamentais; dificuldades oriundas da baixa mecanização no campo e competitividade com outros mercados, principalmente Argentina e Santa Catarina. Nessa medida, as principais fontes de renda e de trabalho sofreram consideráveis impactos, ocasionando no aumento crítico do desemprego e da falta de recursos.

Origem do Nome

Formação Administrativa

Bandeira e Brasão da Cidade de Maria da Fé

Geografia

População [2022]: 14247 (IBGE)

Densidade Demográfica [2022]: 70.53 hab./km² (IBGE)

Área Total: 202.00 km² (FJP)

Área Urbanizada [2019]: km² (IBGE)

Divisas:

População Urbana e Rural

Distrito População Pop. Urbana Pop. Rural
Maria da Fé 10.650 (74.75%) 1.134.225 (10650%) -1.123.575 (-10550%)
Pintos Negreiros 1.038 (7.29%) 9.633 (928%) -8.595 (-828%)
Mata do Isidoro 885 (6.21%) 7.832 (885%) -6.947 (-785%)
Posses de Maria da Fé 928 (6.51%) 9.633 (1038%) -8.705 (-938%)
São João de Maria da Fé 746 (5.24%) 5.565 (746%) -4.819 (-646%)
Total 14.247 hab 1.166.888 (8,190.41%) -1.152.641 (-8,090.41%)
Distritos 3.597 (25,25%) 32.663 (2,80%) -29.066 (0,00%)

Território

Distrito Área Densidade % Área
Maria da Fé 78,56 km² 135,57 hab/km² 38,89%
Pintos Negreiros 67,13 km² 15,46 hab/km² 33,23%
Mata do Isidoro 17,01 km² 52,03 hab/km² 8,42%
Posses de Maria da Fé 22,77 km² 40,76 hab/km² 11,27%
São João de Maria da Fé 16,53 km² 45,13 hab/km² 8,18%
Total 202,00 km² 70,53 hab/km² 100,00%
Distritos 123,44 km² 29,14 hab/km². 61,11 %

População x Domicílio

Distrito Domicílios População Pessoas por Domicílios
Maria da Fé 4.092 (71,13%) 10.650 hab. 2,60
Pintos Negreiros (1953) 573 (9,96%) 1.038 hab. 1,81
Mata do Isidoro (2014) 335 (5,82%) 885 hab. 2,64
Posses de Maria da Fé (2014) 394 (6,85%) 928 hab. 2,36
São João de Maria da Fé (2014) 359 (6,24%) 746 hab. 2,08
Total 5.753 14.247 hab. 2,48
Distritos 1.661 (28,87%) 3.597 (25,25%) 2,17

Aspectos Naturais

Clima:

Índice Médio Pluviométrico Anual:

Hidrografia:

Bioma: Cerrado

Vegetação:

Fauna:

Relevo:

Altitude: Máxima:

Economia

Agropecuária:

Extrativismo:

Indústria:

Comércio e Serviços:

Cultura

Relação de Bens Protegidos pelo Município, pela União ou pelo Estado

Folias de Minas (Proteção Estadual)
Violas de Minas (Proteção Estadual)

Patrimônio Cultural

Turismo

Turismo Histórico-Cultural:

Ecoturismo:

Turismo Rural:

Turismo de Esportes:

Turismo de Negócios:

Turismo Gastronômico:

Turismo Religioso:

Esporte

Futebol: Campeonato Municipal

Futsal:

Ciclismo:

Atletismo:

Esportes Radicais:

Bairros, Distritos e Comunidades Rurais

Distritos de Maria da Fé

Atualmente são 5 distritos, Maria da Fé (distrito-sede), Pintos Negreiros, Mata do Isidoro, Posses de Maria da Fé e São João de Maria da Fé.

1. Maria da Fé

O distrito-sede de Maria da Fé tem uma área de 78.56 km² dos 202.00 km², ou seja, 38.89% do território.

Mapa do Distrito de Maria da Fé

2. Pintos Negreiros

O distrito de Pintos Negreiros tem uma área de 67.13 km², ou seja, 33.23% do território, a lei de criação do distrito é a Lei Estadual Nº 1.039 de 12/12/1953.

Mapa do Distrito de Pintos Negreiros

3. Mata do Isidoro

O distrito de Mata do Isidoro tem uma área de 17.01 km², ou seja, 8.42% do território, a lei de criação do distrito é a Lei Municipal Nº 1513 de 12/09/2014.

Mapa do Distrito de Mata do Isidoro

4. Posses de Maria da Fé

O distrito de Posses de Maria da Fé tem uma área de 22.77 km², ou seja, 11.27% do território, a lei de criação do distrito é a Lei Municipal Nº 1513 de 12/09/2014.

Mapa do Distrito de Posses de Maria da Fé

5. São João de Maria da Fé

O distrito de São João de Maria da Fé tem uma área de 16.53 km², ou seja, 8.18% do território, a lei de criação do distrito é a Lei Municipal Nº 1513 de 12/09/2014.

Mapa do Distrito de São João de Maria da Fé

Mapa da Cidade de Maria da Fé

Tempo na Cidade de Maria da Fé

Fontes:

IBGE, Fundação João Pinheiro, Site da Prefeitura de Maria da Fé, Iepha, Cefedes, Wikipédia, Minas, Emater.