História de Mathias Lobato
Fundada em 30 de dezembro de 1962, a cidade que faz parte da Microrregião de Valadares, na mesorregião do Vale do Rio Doce, Mathias Lobato tem um total de 171.74 km², com uma população de 3038 habitantes, existindo apenas o distrito-sede, sendo um município região de influência de Governador Valadares - Capital Regional C (2C), fazendo divisa com os municípios de Frei Inocêncio, Marilac e Governador Valadares, sendo os nascentes na cidade chamados de matiense.

Mathias Lobato-MG
Fundada em 30 de dezembro de 1962, a cidade que faz parte da Microrregião de Valadares, na mesorregião do Vale do Rio Doce, Mathias Lobato tem um total de 171.74 km², com uma população de 3038 habitantes, existindo apenas o distrito-sede, sendo um município região de influência de Governador Valadares - Capital Regional C (2C), fazendo divisa com os municípios de Frei Inocêncio, Marilac e Governador Valadares, sendo os nascentes na cidade chamados de matiense.
História de Mathias Lobato
Origem do Nome Primeiramente chamado de Suaçuí, o aldeamento posteriormente recebeu o nome de Vila Matias em homenagem ao seu fundador, o engenheiro Matias Lobato.
Povoamento
Em 1936, o Governo do Estado de Minas Gerais, sabendo da grande quantidade de terras devolutas em seu Estado, principalmente na região do município de Figueira do Rio Doce, atual Governador Valadares, convidou o povo para tomar posse destes terrenos, a fim de povoar, dar mais atendimento e desbravar aquela selva, cultivando no solo da região.
Muitos senhores valentes, aventureiros, corajosos e destemido, embrenharam-se pela frondosa floresta virgem, caminhando a pé durante vários dias, mas avançando muito pouco devido aos pantanais que precisavam atravessar, os precipícios que precisavam rodear e ao Rio Suaçuí que precisavam transpor, ora a nado, ora em improvisadas jangadinhas.
As vezes cruzavam lugares onde jaziam árvores enormes, desraigadas pela idade e que ali estavam, há talvez séculos sem tocar a terra, suspensas por emaranhados de cipós, com perigo de despencarem a qualquer momento. Passavam por aqueles abismos temendo a queda dos emaranhados e temendo também a passagem de alguma fera.
A maior parte dos posseiros só margeava o rio, sentindo medo das febres, e ali passaram vários meses para encontrar o que desejavam. Para se agasalharem, cortavam estacas, amarravam-nas fortemente com cipós numa amarração parecida com estaleiros, muito bem fincados na terra, a parte superior era coberta com folhas de palmeiras ou cascas de pau imitando telhas, para evitar que a chuva penetrasse. Essas choças os livravam de perigos menores.

Ao amanhecer, enquanto as árvores ainda estavam em trevas, cobertas de grosso orvalho e os pássaros ainda dormiam, os heróis aventureiros preparavam sua refeição matutina, para que com os primeiros raios solares pudessem continuar sua jornada em busca de melhores lugares. Ao encontrarem lugar aprazível, ali pararam, fazendo uma pequena derrubada, construindo choças e plantando em todo o descampado mandioca, cana, milho, feijão e café, em pequenas quantidades e com muita dificuldade.
Próximo as choças, sempre faziam grandes fogueiras para afugentar os pernilongos, que podiam ser os transmissores da malária e de outras moléstias infecciosas. As picadas desses insetos quando não davam febre, davam origem a enormes feridas.
Os posseiros sofriam ataques de todos os tipos, principalmente de cobras, como a do boi peba (nome pelo qual eles a chamavam) e era o terror da mata, e de outros bichos como onças, porcos selvagens, cachorros do mato e outros. Sempre se dividiam em turnos, onde os vigias tinham como objetivo se defender de possíveis ataques de feras, estando sempre com suas armas em punho.
Estrada Figueira do Rio Doce
Em 1963, o governador vendo o bom resultado do trabalho do povo da região, mandou construir uma estrada para facilitar a ligação entre Figueira do Rio Doce (atual Governador Valadares) e Teófilo Otoni, passando por Vila Matias. Era uma estrada estadual, para isso contrataram como engenheiro o sr. Mathias Lobato.
Depois de locada, iniciou-se a árdua obra com a abertura de picadões. Foram aplaudidas as ideias do Dr. Mario de Tal, na locação dessa estrada, ouvindo-se também o Sr. Manoel Brasileiro Passos. Também ajudaram nos picadões os senhores Otílio Rufino e Isaias Lopes.
Os companheiros de jornada do Sr. Matias Lobato foram: José Calazans (seu irmão), Joaquim Cecilio dos Santos (seu avô), Osvaldo Silva (seu genro), Eduardo Cecílio dos Santos, Dr. Alderico Rodrigues de Paula, Dr. Guilherme Guisbrete, Geraldo Campos Glória, Dr. José Ferreira, Dr. Angelo Vieira Martins, Dr. Maciel de Tal, Hermes Silva, Ulisses Campolino, Herly de Freitas e mais os trabalhadores braçais, que chegavam para iniciar o serviço munidos das ferramentas necessárias, mas não tão aperfeiçoadas como as da atualidade. Sendo as primeiras ferramentas usadas machados, picaretas, foices, enxadas e enxadões.
O Sr. Matias Lobato veio como um bandeirante, deixando sua família em Pitangui, onde residia, enfrentando as privações para realizar seu trabalho. Trabalhava com afinco, ele e seus companheiros dormiam nas improvisadas choças até que construísse o acampamento, renunciando o conforto para a construção da estrada que objetivava melhorar a vida de tantas pessoas da região.
Vinham prevenidos com armas de fogo e bastante munição para sua defesa. Cuidando do acampamento, situado do lado da atual Igreja Católica, estavam sempre em dois ou mais guardas noturnos. Para não serem tomados pelo sono, aproveitavam os turnos noturnos para afiar suas ferramentas de trabalho. Muitas vezes o povo era acordado pelo barulho de tiro, dado para matar alguma fera que colocava o acampamento em perigo.

O acampamento era formado pelo chefe, tesoureiro, cozinheiro, enfermeiro e etc. o enfermeiro era o Sr. Joaquim Cecílio de Souza. Dizia ele, que muitas vezes, até às nova horas da manhã já havia aplicado oitenta injeções para tratar malária e distribuído muitos comprimidos para dor.
A febre Palustre era uma epidemia, quando morria alguém era enterrado ali por perto mesmo, pois não havia cemitério. Muitas vezes os posseiros procuravam por atendimento médico no acampamento, sendo prontamente atendidos. Apesar do grande sofrimento, as pessoas sadias não passavam sem ter momentos de recreação.
Os trabalhadores e posseiros também tiravam suas horas de descanso para admirar as belezas da região, a vegetação silvestre, os pássaros com seus cantos maravilhosos, os macacos e complementavam sua alimentação com a pesca e a caça. Comiam com frequência carne de capivara, queixada, quatis, pacas, veados e diferentes espécies de pássaros. Pescavam enormes traíras, piaus, surubins, cascudos e piabinhas. Aproveitavam a pele dos animais que matavam para serem vendidas, ensinavam também filhotes de papagaio a falar com a finalidade de venda.
O serviço da estrada não corria com rapidez devido às dificuldades encontradas, como as fortes e frequentes chuvas, quase sempre que transitavam os carros ficavam agarrados no lamaçal, dando grande trabalho aos operários. A estrada também, quase não recebia luz solar, devido a mata fechada em ambas as margens.
No ano de 1937 a primeira ponte dava passagem ao trânsito, ao fim das obras de certos trechos da estrada, está ponte foi doada à nação no ano de 1945, passando a ser federal com o nome de Rio Bahia. Em 1944 foi inaugurado o trecho que liga Governador Valadares a Teófilo Otoni.

Após esses acontecimentos, vieram tratores e outros maquinários, que em pouco tempo finalizaram o serviço da rodovia. Nessa ocasião os chefes da comissão de trabalho estadual retornaram para suas cidades natais, com a exceção do enfermeiro, o Sr. Joaquim Cecílio, que se dedicou a cuidar da população de Vila Matias, dizia sempre que queria morrer e ser enterrado no vilarejo. Sua família residia em Pitangui e vinha sempre o visitar com a intenção de levá-lo de volta, oferta sempre rejeitada por ele. Após os anos, os males foram o acalcando, e após sua piora pessoas da sua família o levaram de volta para sua terra natal, no dia 18/07/1964, tendo ele falecido meses depois.
Desenvolvimento Local
Com o movimento do serviço da estrada e a fertilidade do solo, o povo começou a construir barracas e casas com mais capricho, e a trazer suas famílias, fazendo plantações nos arredores de suas casas, aumentando as derrubadas e trazendo progresso para o vilarejo.
O engenheiro Matias Lobato, antes de retornar para sua cidade, Pitangui, reservou 36 alqueires de terra ao redor do acampamento para o patrimônio, pois o povo precisava se deslocar para Figueira do Rio Doce para ter acesso a feira e comercio.
Estes terrenos pertenciam ao município, os moradores dos arredores do município ficaram entusiasmados com o comercio próximo e logo foram convidados a legalizar suas terras, tendo muitos deles, devido as dificuldades e falta de dinheiro para a legalização, vendido por valores baixos suas terras, sendo essas terras legalizadas por segundos e em alguns casos terceiros.
Os únicos proprietários daqueles tempos que preservam suas posses até a atualidade são os herdeiros de: Otílio Rufino, Antônio Melo e Anísio Lopes.
No ano de 1940 foi construída a primeira ponte de cimento armado sobre o rio Suaçuí Grande, na cidade Vila Matias, na praça Arthur Bernardes, fato que impulsionou o lugar, facilitando o transporte na região e evitando que os perigos que a travessia pelas águas gerava a população. Após esse fato muitos moradores abriram comércios no município, como serrarias, comercio de madeiras e várias casas comerciais, como padarias, sapatarias, selarias, armarinhos e etc. Foi construída a Igreja Católica, casas assobradadas e instalado também posto de gasolina e restaurantes, sendo o movimento do comercio superior ao dos dias atuais.
Nessa época foi criada também a primeira escola pública rural municipal, com o nome de Miguel Couto, a primeira professora dessa escola foi D. Otília Gonçalves da Costa. Abriram também três farmácias, havia também um farmacêutico formado, o Sr. Ascendino Rocha.
O Governador Benedito Valadares visitou a região, e foi servido com peixes e caças. Em 1954 foi criado o cartório de Paz, sendo o primeiro escrivão o Sr. Joaquim Raymundo. Facilitando os registros da população, que antes precisavam ser feitos ou em Chonim dos Cunhas ou em Governador Valadares.
Em 1956 foi instalado o posto dos Correios e Telégrafos, trabalhava nesse serviço D. Ester de Souza, sendo este motivo de grande alegria para a população que sofria com a demora da chegada de notícias, que vinham dos Correios de Valadares.
Elevação a Distrito
Em 1954 o povoado de Vila Matias foi elevado a distrito de Governador Valadares. Em 1955, o serviço de engenharia da DNER mudou um trecho da estrada Rio-Bahia, transformando uma curva causadora de inúmeros acidentes em uma reta que recebeu o nome de Avenida Rio-Bahia, sendo construída nessa data a ponte que é usada até os dias atuais. Essa mudança impulsionou a decadência do município, pois os moradores e comerciantes se sentiram prejudicados com a mudança que gerou falta de movimento e foram se fixar no município vizinho, Frei Inocêncio.

Educação
A dificuldade para estudar também era enorme, funcionava no município a escola Miguel Couto com os 3 primeiros anos do primário, para se conseguir o diploma de conclusão do primário, os alunos precisavam requerer exame em Governador Valadares ou Itambacuri. No ano 1960 a escola passou a ser estadual com o nome de Escolas Combinadas, para conseguir essa passagem foi preciso que os alunos da escola Dr. Carlos Chagas de Lagoa Nova viessem para Vila Matias para aumentar o número de alunos.
Em 1962, a primeira turma de alunos de Vila Matias recebeu o diploma de quarto ano do primário. A escola foi promovida a Escolas Reunidas em 15/05/1963 e finalmente se tornou Grupo Escolar com o nome de Raymundo Albergaria em 08/09/1967. A primeira diretora do Grupo Escolar foi a Sr. Anita Oliveira Ribeiro, professora que não media esforços para o desenvolvimento da escola. Grande parte dos ex-alunos do Grupo Escolar deram continuidade aos estudos, se formando em diversas profissões.
Emancipação
Em 1962, sendo o governador o Dr. José Magalhães e graças aos esforços do deputado Dr. João Batista Miranda o distrito foi promovido a município com o nome de Vila Matias com promessa de posterior troca para Mathias Lobato.
O município foi criado pela Lei número 2764 de 30 de dezembro de 1962 e instalado no dia 1 de março de 1963, sobre a presidência do Sr. Antônio Jorge Fernando Leão. O intendente administrou o município até haver as eleições para prefeito. Na primeira eleição, o prefeito eleito foi o Sr. Raimundo Nonato de Souza, que tomou posse em 30/08/1963 onde permaneceu até o ano de 1967.
Tendo durante esse período construído o posto médico e conseguido distribuir gratuitamente diversos medicamentos aos menos favorecidos. Construiu também uma estrada ligando o município a Marilac, melhorando o comercio e transporte local. Construiu também ruas, praças e avenidas, o primeiro ginásio municipal e a instalação de luz da CEMIG.
Na segunda eleição municipal foi eleito o sr. Lourival Lourenço Ferreira, que foi impedido de tomar posse na data correta, sendo o município administrado pelo presidente da Câmara municipal nesse período, o Sr. Joaquim Raymundo, que durante seus 8 meses de administração, ampliou o serviço de água, iniciou as obras do muro do cemitério e da delegacia e calçou parte da avenida principal.
Empossado prefeito, o Sr. Lourival Lourenço Ferreira deu continuidade as obras de seu antecessor e construiu dois prédios escolares, um em Lagoa Nova e um na Fazenda do Sr. Élcio Santos, construiu também a casa paroquial ligada à Igreja Católica, dentre outras obras.
Praça Arthur Bernardes
Após a construção da sede da prefeitura municipal e desativação da Ponte Velha, a região da Praça Arthur Bernardes, que antes era um vazio urbano, precisou passar por readequações. Durante a obra de remodelação da área para a criação da praça foi construído o Monumento em seu canteiro central, segundo relatos inspirado no Pirulito da Praça Sete da capital Belo Horizonte.
Formação Administrativa
1937
Pelo Decreto-Lei n° 32, de 31 de dezembro de 1937, Peçanha perdeu os distritos de Figueira e de Chonim para formação do Município de Figueira, atual Governador Valadares.
1953
O Povoado foi elevado à categoria de Distrito pela Lei nº 1.039, de 12/12/1953, com o topônimo de Vila Matias, pertencente ao Município de Governador Valadares.
1962
O Distrito emancipou-se pela Lei nº 2.764, de 30/12/1962, tornando-se o Município de Vila Matias.
1990
O Município de Vila Matias teve seu topônimo alterado através de plebiscito popular, para Mathias Lobato, pela Lei nº10.326, de 20/12/1990.
Bandeira e Brasão
Geografia
População [2022]: 3038 (IBGE)
Densidade Demográfica [2021]: 17.69 hab./km² (IBGE)
Área Total: 171.74 km² (FJP)
Área Urbanizada [2019]: 0.77 km² (IBGE)
Divisas: Frei Inocêncio, Marilac e Governador Valadares
Aspectos Naturais
Clima: O clima da região de Mathias Lobato é classificado, segundo KÖPPEN, como do tipo AW - tropical subquente e subseco. Esta categoria é marcada por uma estação seca bem acentuada compreendida entre junho e agosto, coincidindo com o inverno (INMET, 2015).
Índice Médio Pluviométrico Anual: O índice médio pluviométrico anual é da ordem de 1.113,80mm. A umidade relativa do ar média anual é de 75%.
Hidrografia: Bacia Hidrográfica do Rio Suaçuí, Bacia hidrográfica do Rio Doce – Rio Suaçuí Grande e Córrego Porto Alegre, Córregos São Geraldo, Correnteza, Limeira e Ribeirão do Bugre

Bioma: Cerrado
Vegetação: A área onde se situa o município era originalmente ocupada por florestas do tipo Ombrófila Densa, popularmente identificada como Mata Atlântica, nas partes mais elevadas, gradando para o contato com a formação Estacional Semidecidual e Decidual, esta última, na região mais baixas e dissecadas.
Nos anos de 1940 a 1965, a região experimentou o auge do ciclo madeireiro, que culminou com a substituição de espécies nativas. Atualmente, observe-se grande alteração das formações vegetais originais sendo que estas deram lugar a agropecuária, que engloba áreas com agricultura cíclica, permanente e pastagens e ainda a vegetação secundária ou capoeira, que inclui as comunidades vegetacionais que surgem nas áreas modificadas pela intervenção antrópica.
As áreas com maior índice de fragmentos florestais preservados estão localizadas a noroeste do município e na Área que margeia o Rio Suaçui Grande. A vegetação natural ocorre em aproximadamente 16% da área total do município
Fauna: Dentre os animais nativos que podem ser encontrados nessa região estão a paca, a capivara, a cutia, a jaguatirica, o sabiá, o beija-flor, o sanhaço, o pica-pau, a saíra, o inhambu, o jacu, o tico-tico, a alma de gato, a maritaca, a cidinha, o tuim e o pintassilgo (op. cit.).
Relevo:
Altitude Máxima: 510m (Córrego do Limeira)
Altitude Mínima: 191m (Lagoa Lagoã
Economia
Agropecuária: Agropecuária leiteira.
Extrativismo:
Indústria:
Comércio e Serviços:
Impostômetro | Arrecadação de Impostos 2019 a 2022:
2019: | 2020: | 2021: | 2022: |
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Mais Dados:
PIB per capita [2020] | R$ |
Receitas de Fontes Externas [2015] | % |
Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2021] | 1,7 salários mínimos |
Pessoal Ocupado [2021] | 9.944 pessoas |
População Ocupada [2021] | 19,68% |
Mortalidade Infantil [2020] | 4,84 óbitos por mil nascidos vivos |
Internações por diarreia [2016] | 1,1 internações por mil habitantes |
Educação
Escolas Estaduais:
Escolas Municipal:
Escolarização de 6 a 14 anos | [2010] | |
IDEB – Anos iniciais do E.F | [2021] | |
IDEB – Anos finais do E.F | [2021] | |
Matrículas no E.F | [2021] | |
Matrículas no E. Médio | [2021] | |
Docentes no E.F | [2021] | |
Docentes no E. Médio | [2021] | |
Escolas: E.F | [2021] | |
Escolas: E. Médio | [2021] |
Cultura
Datas comemorativas
Dezembro - Dia da Emancipação Política do Município
Relação de Bens Protegidos pelo Município, pela União ou pelo Estado
Canoa Velha (n°011/2022) |
Folias de Minas (Proteção Estadual) |
Violas de Minas (Proteção Estadual) |
Patrimônio Cultural
Estruturas Arquitetônicas e Urbanísticas
Atributo | Localização |
---|---|
Ponte Velha | Limite com o município de Frei Inocêncio |
Cemitério Municipal | BR-116, S/N |
Igreja Matriz de Santa Luzia | Rodovia Rio-Bahia, S/N |
Campo do Esporte Clube Suaçuí | Rua Eber Melo, S/N |
Clube do Esporte Clube Suaçuí | Praça da Igreja Matriz, S/N |
Capela do Bambu | Rua Saudi Almeida Campos, número 143 |
Residência (Avenida Magalhães Pinto nº314) | Avenida Magalhães Pinto, número 314 |
Residência (Avenida Magalhães Pinto nº304) | Avenida Magalhães Pinto, número 304 |
Residência (Avenida Magalhães Pinto S/N) | Avenida Magalhães Pinto, sem número |
Monumento | Praça Arthur Bernardes, sem número |
Praça José Francisco Filho | Praça José Francisco Filho, S/N, Centro |
Escola Municipal Ana Morais Pessamílio | Avenida Ver. Francisco José Cardoso, número 138, Centro |
Creche Educacional Anécia Almeida da Silva | Rua Presidente Antônio Carlos, número 417, Centro |
Câmara Municipal de Mathias Lobato | Praça Arthur Bernardes, número 30, Centro |
Tacho de Farinha do Sr. Antônio | Avenida Vereador José Lucas de Oliveira, S/N, Centro |
Bens Moveis e Integrados
Atributo | Localização |
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Cruzeiro | Morro do Cruzeiro, S/N |
Imagem de Santa Luzia | Igreja Matriz de Santa Luzia, Rodovia Rio-Bahia, S/N |
1ª Igreja Batista do Calvário | Avenida Ver. José Lucas de Oliveira, número 284 |
Bancos da 1ª Igreja Batista do Calvário | Avenida Ver. José Lucas de Oliveira, número 284 |
Conjuntos Urbanos
Atributo | Localização |
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Praça da Bandeira | BR-116, S/N |
Conjuntos Urbanos
Cachoeira da Correnteza | Estrada da Correnteza, km 5 |
Patrimônio Imaterial
Atributo | Localização |
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Festa de Santa Luzia | Igreja Matriz de Santa Luzia |
Modo de fazer Rosca Caseira | - |
Chafariz | Rua Vereador Otílio Rufino da Silva, S/N |
Cavalgada dos Amigos | - |
Modo de fazer Quitanda de Goma | - |
Festa de Aniversário da Cidade | - |
Igreja Batista do Calvário
A Igreja Batista do Calvário teve início no ano de 1963, no distrito de São Geraldo de Tumiritinga, o Pr. Benjamim Maia foi o primeiro pastor da Igreja Batista do Calvário e pastoreou a Igreja de 1963 a 1965. No dia 26 de setembro de 1981, o irmão Neirson foi ordenado ao ministério pela ORMIBAN (Ordem de Ministros Batistas Nacionais) Leste Mineiro, a pedido da Igreja Batista do Calvário para ser pastor auxiliar, trabalhar com as seguintes congregações: Serraria, Pedra Corrida, Matias Lobato e Bairro São Paulo.
A congregação da Igreja Batista do Calvário no município de Mathias Lobato teve início na década de 1980 com a reunião de fiéis, que encontravam na casa de irmãos e em seguida em um pequeno templo. Por volta do ano de 1990 o Pastor Israel Coimbra Pereira, residente do município de Mathias Lobato assumiu a congregação e iniciou a construção do templo da 1ª Igreja Batista do Calvário de Mathias Lobato. O terreno na avenida Ver. José Lucas de Oliveira foi adquirido com doações dos fiéis que frequentavam a igreja, as obras de construção também foram custeadas pela união dos fiéis.
No ano de 2003 a 1ª Igreja Batista do Calvário se emancipou da Igreja Batista Nacional do Calvário de Governador Valadares, e passou a ser independente. Atualmente o pastor Israel Coimbra Pereira segue a frente do ministério
Bancos da 1ª Igreja Batista do Calvário
Os bancos foram adquiridos na ocasião da construção do templo, no ano de 1990, segundo relatos eles custaram um salário-mínimo da época a unidade e foram comprados da região sul do Brasil já que na época não foi encontrado na região do município de Mathias Lobato. Os bancos foram adquiridos com doações dos fiéis, dinheiro do dízimo da igreja e por doação do pastor Israel Coimbra Pereira, sendo adquiridos 100 bancos ao todo.
Residência (Avenida Magalhães Pinto nº314)
Segundo relatos, a construção da residência foi feita junto com a da residência vizinha de número 304 e data o período em que o município de Mathias Lobato ainda era um povoado, com o nome de Vila Matias, por volta dos anos 1953. Não sendo possível precisar o responsável por sua construção. Segundo relatos da Sra. Aparecida as casas serviam como ponto de apoio para famílias que se mudavam para o município, já tendo servido como residência para importantes moradores da cidade
Residência (Avenida Magalhães Pinto nº304)
Segundo relatos, a construção da residência foi feita junto com a da residência vizinha de número 314 e data o período em que o município de Mathias Lobato ainda era um povoado, com o nome de Vila Matias, por volta dos anos 1953. Não sendo possível precisar o responsável por sua construção. No ano de 1975 a residência foi adquirida pela sra. Aparecida Fernandes de um sr. chamado Abilio, que se mudou para o município de Frei Inocêncio. Segundo relatos da Sra. Aparecida as casasserviam como ponto de apoio para famílias que se mudavam para o município, já tendo servido como residência para importantes moradores da cidade.
Residência (Avenida Magalhães Pinto, S/N)
Segundo relatos, o sobrado implantado na avenida Magalhães Pinto, sem número, possui cerca de 100 anos, tendo sido construído quando o município de Mathias Lobato ainda era um pequeno povoado de nome Vila Matias. Teria sido construído pelo sr. Antônio Lopes de Melo, fazendeiro da região, que nele residiu por um período e depois passou a locar o imóvel. Segundo o relatos o imóvel já foi utilizado como restaurante, pensão, mercearia, bar e bordel. Com o falecimento do Sr. Antônio e de sua esposa o imóvel ficou para seus herdeiros que foram vendendo suas partes.
Por volta de 1985 a metade dele foi adquirida pelo sr. Vander Teixeira Mendes, que abriu na parte de baixo do sobrado um mercearia e residia com sua esposa na parte superior do bem, com o falecimento dele a cerca de 15 anos, sua esposa, Maria de Fatima Campos, passou a alugar a parte comercial do imóvel e continuou morando na parte superior. A outra metade, teve diversos donos no período após o falecimento do Sr. Antônio e de sua esposa, e há cerca de 2 anos foi adquirido pelo sr. Ilioclerio Barbosa de Marques, que está reformando para instalação de um açougue no térreo e de uma pousada no segundo pavimento.
Turismo
Turismo Histórico-Cultural:
Ecoturismo: cachoeira do Bambu
Turismo Rural:
Turismo de Esportes:
Turismo de Negócios:
Turismo Gastronômico:
Turismo Religioso:
Bairros, Distritos e Comunidades Rurais
Distritos de Mathias Lobato
Atualmente existe apenas o Mathias Lobato (distrito-sede).
1. Mathias Lobato
O distrito-sede de Mathias Lobato tem uma área de 171.74 km² dos 171.74 km², ou seja, 100.00% do território.
Mapa do Distrito de Mathias Lobato
Comunidades Rurais
Capela do Córrego da Correnteza
Comunidades Quilombolas
Mapa da Cidade de Mathias Lobato
Tempo na Cidade de Mathias Lobato
Fontes:
IBGE, Fundação João Pinheiro, Site da Prefeitura de Mathias Lobato, Iepha, Cefedes, Wikipédia, Minas, Emater.