Home > Microrregião de Valadares > Campanário >

História de Campanário

Fundada em 31 de agosto de 1963, a cidade que faz parte da Microrregião de Valadares, na mesorregião do Vale do Rio Doce, Campanário tem um total de 442.81 km², com uma população de 2923 habitantes, existindo apenas o distrito-sede, sendo um município região de influência de Teófilo Otoni - Capital Regional C (2C), fazendo divisa com os municípios de Itambacuri, Jampruca, Frei Gaspar e Pescador, sendo os nascentes na cidade chamados de campanarense.

Campanário-MG

Fundada em 31 de agosto de 1963, a cidade que faz parte da Microrregião de Valadares, na mesorregião do Vale do Rio Doce, Campanário tem um total de 442.81 km², com uma população de 2923 habitantes, existindo apenas o distrito-sede, sendo um município região de influência de Teófilo Otoni - Capital Regional C (2C), fazendo divisa com os municípios de Itambacuri, Jampruca, Frei Gaspar e Pescador, sendo os nascentes na cidade chamados de campanarense.

História de Campanário

Significado do Nome A palavra campanário (do latim campana, que significa "sino") refere-se à torre onde se colocam os sinos — geralmente ligada a igrejas, catedrais ou edifícios públicos, embora também possa ser uma estrutura independente .

Origem do Nome O nome Igreja Nova foi dado por ter sido construída uma Igreja nova em relação à de Nossa Senhora dos Anjos, existente em Itambacuri. Adotou-se, depois, o topônimo Campanário, lembrando a primeira Igreja, construída para a colonização dos Indígenas.

Habitantes Primordiais

A região onde se localiza a cidade, em seus primórdios, era habitada pelos "Botocudos", Bororós, Nacnanucs e Pochichás.

Primeiros Colonos

Por volta de 1890, chegaram as famílias de Tiago Domingos dos Santos, Tiago Alves Soares, seus irmãos, e a de Antônio Duarte Sobrinho, ali se fixando.

Sete anos depois, em 08 de outubro de 1897, os "fundadores" de Itambacuri, capuchinhos Frei Serafim de Gorízia e Frei Ângelo de Sassoferrato, chegaram para a colonização dos índios, logo construindo uma pequena capela dedicada ao Senhor Bom Jesus. Iniciava-se a formação do povoado que recebeu o nome de Igreja Nova.

Igreja Matriz - Paróquia do Senhor Bom Jesus

Desenvolvimento Inicial

Sendo a região propícia à agricultura, logo foi aberta a estrada de tropa entre Itambacuri e Igreja Nova. A seguir, a estrada de rodagem entre Itambacuri e Governador Valadares, propiciando o desbravamento da região, apesar do temível impaludismo que dizimava os colonos.

Construção da Rodovia Rio-Bahia

A Rodovia BR-116- Chegou em Campanário no ano de 1940, em 29/05/1963, ela foi inaugurada com uma grande festa, chamada a festa dos engenheiros, que aconteceu nas cidades de Governador Valadares, e Caratinga. Esta Rodovia ligou o Rio de Janeiro à Bahia, dá a origem do nome Rio Bahia.

As casas do DNER foram construídas no ano de 1953, feitas em espécie de mutirão, cada funcionário, recebeu uma casa para morar com sua família, ainda hoje estas casas são habitadas por familiares dos ex-funcionários do DNER, ou por descendentes, algumas delas se encontram sob a responsabilidade da Prefeitura Municipal, onde funcionam algumas repartições públicas.

Antiga Sede do DNER

Paróquia do Senhor Bom Jesus

Foi desmembrada da Paróquia Nossa Senhora dos Anjos em Itambacuri no dia 05 de março de 2022, o Primeiro Pároco foi o Padre Erivelto Ferreira Alves. Atualmente a paroquia é composta por 21 comunidades: 4 urbanas e 17 rurais. As rurais, 13 ficam no município de Itambacuri, sendo a mais longe com 80 kms de distancia.

Destaca-se por estar localizada no alto de um morro, com bela Praça à sua frente. É palco de grandes celebrações em especial na famosa festa do Padroeiro Senhor Bom Jesus de Campanário, que acontece em setembro, todos os anos, com diversas atrações que atraem visitantes de várias partes da nossa região.

Igreja Matriz - Paróquia do Senhor Bom Jesus

Formação Administrativa

1923

Distrito criado com denominação de Igreja Nova ex-povoado, pela lei estadual nº 843, de 07/09/1923, subordinado ao município de Itambacuri. Instalado em 18 de maio de 1924.

1938

Pelo decreto estadual nº 148, de 17/12/1938, o distrito de Igreja Nova, perdeu parte do território para os novos distritos de São Fidélis (Fidelândia) e São Pedro (Pescador, do mesmo município; parte para o novo distrito de Eme, do município de Resplendor; e parte para os novos distritos de Aldeia, Bom Jesus do Mantena, Penha Norte e São Tomé do novo município de Conselheiro Pena.

1943

Pelo decreto-lei estadual nº 1058, de 31/12/1943, o distrito de Igreja Nova passou a denominar-se Campanário.

1962

Pela lei nº 2764 de 30/12/1962 é criado o município de Campanário, e os distritos de São Sebastião do Barreiro (ex-povoado de Limeira, hoje São Sebastião do Barroso) e Jampruca. Instalado em 01/03/1963.

1992

Pela lei estadual nº 10704, de 27/04/1992, desmembra do município de Campanário os distritos de Jampruca e São Sebastião do Barreiro, para formar o novo município de Jampruca.

Bandeira e Brasão

Geografia

População [2022]: 2923 (IBGE)

Densidade Demográfica [2021]: 6.60 hab./km² (IBGE)

Área Total: 442.81 km² (FJP)

Área Urbanizada [2019]: 0.83 km² (IBGE)

Divisas: Itambacuri, Jampruca, Frei Gaspar e Pescador

População Urbana e Rural

Distrito População Pop. Urbana Pop. Rural
Campanário 2.923 (100.00%) 2.485 (85.02%) 438 (14.98%)
Total 2.923 hab 2.485(85.02%) 438(14.98%)

Território

Distrito Área Densidade % Área
Campanário 442,81 km² 6,60 hab/km² 100,00%
Total 442,81 km² 6,60 hab/km² 100,00%

População x Domicílio

Distrito Domicílios População Pessoas por Domicílios
Campanário 1.685 (100,00%) 2.923 hab. 1,73
Total 1.685 2.923 hab. 1,73

Aspectos Naturais

Clima:

Índice Médio Pluviométrico Anual:

Hidrografia: Seu território é cortado pelo rio Itambacuri, e os demais que se encontram com ele, que são Córrego da Pimenteira, Córrego do Pezinho, Córrego Laranjeira, Córrego Água Preta, Córrego Seco, que deságuam no rio Suaçui.

Bioma: Cerrado

Vegetação: A vegetação é constituída por campos, pastagens, arvores de pequeno porte.

Fauna:

Relevo: O relevo é pouco recortado. Destaca-se apenas a Pedra do Moleque, localizada na Fazenda Guanabara.

Altitude: Máxima:

Economia

Agropecuária: O solo é fértil, bom para pastagens e plantações. Cultiva-se milho, feijão, mandioca, laranja, e hortaliças. O principal recurso do município é o rebanho bovino leiteiro, mas existe criação de outros animais, como suínos, equinos, e aves. A maior parte da produção agrícola é predominante familiar voltada para o consumo próprio.

Extrativismo:

Indústria:

Comércio e Serviços: Padarias, comércios, mercearias, lojas, pousadas, lanchonetes, serralherias, sacolões, açougues, farmácias, supermercados, posto de combustível, bares, armarinhos, trailles, entre outros.

Mais Dados:

PIB per capita [2020] R$
Receitas de Fontes Externas [2015] %
Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2021] 1,7 salários mínimos
Pessoal Ocupado [2021] 9.944 pessoas
População Ocupada [2021] 19,68%
Mortalidade Infantil [2020] 4,84 óbitos por mil nascidos vivos
Internações por diarreia [2016] 1,1 internações por mil habitantes

Educação

Escolas Estaduais:

Escolas Municipal:

Escolarização de 6 a 14 anos [2010]
IDEB – Anos iniciais do E.F [2021]
IDEB – Anos finais do E.F [2021]
Matrículas no E.F [2021]
Matrículas no E. Médio [2021]
Docentes no E.F [2021]
Docentes no E. Médio [2021]
Escolas: E.F [2021]
Escolas: E. Médio [2021]

Cultura

Personalidades

Roniwalter Jatobá nasceu em Campanário, Minas Gerais, em 1949. É escritor e jornalista. Colaborou com diversos veículos e escreveu crítica literária para a Folha de S.Paulo. Criou a Oficina da Palavra da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e foi diretor da União Brasileira de Escritores (UBE). Tem contos publicados em países da Europa e foi um dos vencedores do Prêmio Jabuti em 2013. Em 2015, foi selecionado para o catálogo brasileiro apresentado na Feira do Livro Infantil de Bolonha, na Itália.

Datas comemorativas

Dezembro - Dia da Emancipação Política do Município

Relação de Bens Protegidos pelo Município, pela União ou pelo Estado

Folias de Minas (Proteção Estadual)
Violas de Minas (Proteção Estadual)

Patrimônio Cultural

Turismo

Área Rural de Campanário Vista da Rio-Bahia

Rotas:

O município integra o Circuito Turístico das Pedras Preciosas

Turismo Histórico-Cultural:Conta com a Igreja do Senhor Bom Jesus e a praça da Matriz que foi inaugurada em 1991.

Ecoturismo: Cachoeira do Manoel Costa e a Pedra do Moleque que é caracterizada como um dos pontos turísticos de Campanário, possui uma altura aproximada de 300m e muitos aventureiros já chegaram ao seu topo, que possui uma vista maravilhosa.

Pedra do Moleque – Fazenda Guanabara, e Fazenda Maravilha– de Referências que datam do período do aldeamento indígena de Itambacuri. A Pedra do Moleque é uma atração turística da região, onde o capricho da natureza criou um dos mais belos entalhes natural em pedra conhecida na região.

Turismo Rural:

Turismo de Esportes:

Turismo de Negócios:

Turismo Gastronômico:

Turismo Religioso:

Bairros, Distritos e Comunidades Rurais

Distritos de Campanário

Atualmente existe apenas o Campanário (distrito-sede).

1. Campanário

O distrito-sede de Campanário tem uma área de 442.81 km² dos 442.81 km², ou seja, 100.00% do território.

Mapa do Distrito de Campanário

Comunidades Rurais

Comunidades Quilombolas

Mapa da Cidade de Campanário

Tempo na Cidade de Campanário

Fontes:

IBGE, Fundação João Pinheiro, Site da Prefeitura de Campanário, Iepha, Cefedes, Wikipédia, Minas, Emater.